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Ponto de Memória do Grande Bom Jardim colhe frutos de edital do Centro Cultural Bom Jardim

25/04/2024

Em 2022, o Ponto de Memória do Grande Bom Jardim foi contemplado pelo edital Iniciativas Comunitárias do Centro Cultural Bom Jardim (CCBJ), equipamento da Rede Pública de Equipamentos da Secretaria de Cultura do Ceará (Secult CE), gerido pelo Instituto Dragão do Mar (IDM). O recurso possibilitou a realização do projeto “10 anos”, que foi premiado pelo edital Pontos de Memória 2023, na edição Helena Quadros. 

O recurso recebido pelo edital do do Instituto Brasileiro de Museus/Ministério da Cultura (Ibram/MinC) resultou na produção do projeto “Memoráveis do Brasil – COVID-19”, que está sendo realizado pelo ponto de memória, também conhecido como Museu Comunitário da Identidade Territorial Grande Bom Jardim, junto de outros pontos de memória do Brasil.

O projeto “Memoráveis do Brasil – COVID-19” visa homenagear as pessoas falecidas vítimas de COVID-19 com um memorial de fotos e está em execução por decorrência de trabalhos anteriores, como “Jardim de Memórias” – primeira exposição realizada pelo museu. Já o projeto “10 anos” foi desenvolvido em 2022, demarcando os 10 anos de “Jardim de Memórias”. 

Francisco Macêdo Lopes, cofundador do Museu Comunitário da Identidade Territorial Grande Bom Jardim, afirma que o Ponto de Memória do Grande Bom Jardim se sente honrado por fazer intercâmbio com o CCBJ. “Juntos coletivamente trocamos experiências de políticas públicas sociais e culturais”, diz.

Macêdo também relembra a produção “REDE DLIS: LUTAS E CONQUISTAS POPULARES”, livro lançado pelo Ponto de Memória e pelo Centro de Defesa da Vida Herbert de Souza (CDVHS) em celebração aos 15 anos da iniciativa. Viabilizado por meio do edital Fortalecimento de Iniciativas Comunitárias do CCBJ, em 2020, o livro registra os “15 anos de lutas, resistência, histórias e conquistas sociais em nosso território periférico do Grande Bom Jardim”.

O museu e a memória do território

O Ponto de Memória do Grande Bom Jardim é gerido de forma comunitária e colegiada, composto por cinco coletivos associativos e dois pesquisadores do território. O projeto se utiliza das categorias memória social e museologia comunitária para a promoção e afirmação de identidades institucionais e territoriais, com o objetivo de gerar as condições sociais e políticas do desenvolvimento local e dos direitos, compondo a Rede de Desenvolvimento Local, Integrado e Sustentável do Grande Bom Jardim (Rede DLIS).

De acordo com Francisco Macêdo, a Rede DLIS foi convidada pelo Instituto Brasileiro de Museus e Ministério da Cultura para participar dos projetos culturais de museus, ecomuseus e pontos de memórias do Brasil em março de 2009. “Jardim de memórias” foi a primeira exposição da entidade, ocorrida em 2012, no prédio do CDVHS.

Os projetos desenvolvidos pelo Museu Comunitário da Identidade Territorial Grande Bom Jardim, conforme o cofundador do ponto de memória, prezam pelo resgate das histórias, vivências e conhecimento das lideranças dos cinco bairros que compõem o território do Grande Bom Jardim, além de fomentar a cidadania, a arte e a cultura.

Conheça mais: Corre em Cena com Ponto de Memória do Grande Bom Jardim

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